Crise, incertezas políticas, fim do financiamento privado de campanhas dão um freio nas candidaturas a prefeito de Porto Velho

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Mauro Nazif está nos bastidores trabalhando a reeleição
Mauro Nazif está nos bastidores trabalhando a reeleição

O título é longo, mas explica a situação, em que pé está a sucessão municipal de Porto Velho. Aliás, a situação se assemelha ao resto do Estado e do País. O combate à corrupção através de diversas operações da Polícia Federal, em especial, da Lava Jato, mudou os planos de muitos políticos, pré-candidatos à prefeituras Brasil afora. Um dos freios foi proporcionado pelo fim das doações de empresas à candidatos. Ou seja, nas eleições de 2016 e nas demais subsequentes serão proibidos os financiamentos privados das campanhas políticas. A medida surgiu em face de desvios de dinheiro público que drenaram as eleições de senadores, governadores, deputados estaduais e federais.

Outro freio vem das incertezas políticas com o advento de um novo governo, ainda que provisório. A assunção de Michel Temer (PMDB) à presidência da República tem causado mais apreensão do que benefícios a este ou aquele candidato. Se engana o candidato pertencente ao partido ou ao arco de alianças do novo presidente, que o impeachment de Dilma poderá lhe trazer dividendos políticos. Por enquanto não.

Em Porto Velho, pelo menos seis pré-candidatos se lançaram à sucessão do atual prefeito, Mauro Nazif (PSB). Por enquanto nenhum, nem mesmo o próprio prefeito que está com a faca e o queijo nas mãos, está em pré-campanha. Nem fazendo barulho. O que se tem notícia é de desistência de candidatos.

O fato é que os candidatos nestas eleições de 2016 seguirão seus calendários na surdina, sem alarde. Sem oba oba. A espera do que vai acontecer após a votação final do impeachment de Dilma.