CONFÚCIO MOURA ENTRE A CRUZ A E ESPADA: NOVOS SECRETÁRIOS

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Image00017O governador reeleito Confúcio Moura (PMDB), segundo uma fonte bem próxima, estaria em dificuldades para trocar alguns nomes e nomear outros para o novo mandato que se inicia em janeiro de 2015. Dezenas de nomes abarrotam a mesa de trabalho dele no Palácio Presidente Vargas, em Porto Velho. Deputados querem indicar nomes e o governador já disse que quem foi eleito governador foi ele. Por outro lado, aliados de “segunda hora” se acham no direito de compor o secretariado do novo mandato de Confúcio.  O governador tem nos próximos dias que escolher os nomes certos e ao mesmo tempo atender os aliados de primeira hora e o de segunda hora também.

 

O dilema leva a lembrança de um episódio envolvendo o ex-presidente Figueiredo. Muitos amigos dele se diziam quase ministro. A questão era simples. O cidadão, desses amigos que tem livre acesso e dizia de forma preocupada, mais ou menos assim: “Presidente estou ficando preocupado e não sei o que fazer. Andam dizendo por aí que vou assumir um ministério e não sei o que dizer quando alguém me fala sobre o assunto”. Com calma, ajeitando as calças na cintura, como era seu costume dizia claramente:” É simples amigo, resolvermos essa questão que tanto lhe incomoda. Diga que eu o convidei e você não aceitei o cargo. Você resolve o impasse e se por ventura eu for questionado, conformarei a sua versão”.

Já o saudoso “presidente” Tancredo Neves, em relação a amigos que o rodeavam querendo cargos importantes, ele costuma dizer o seguinte para os seus parceiros e correligionários políticos, para evitar problemas futuro. “Nunca nomeio para um cargo a pessoa que você não poderá demitir” – isso, em se tratando daqueles chamados amigos bem chegados. Outra saída interessante, pois com isso, as velhas amizades continuavam e não se transformavam numa inimizade em função de demissões.

Maisro com internet