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quinta-feira, abril 18, 2024
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Confúcio, Daniel, Nazif, Jesualdo, Roque e Chagas levam PSB ao topo

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Daniel Pereira preocupado com as declarações de Jair Bolsonaro
José Armando Bueno (*)
Anotem: 2018 será o ano do PSB em Rondônia, e o partido assumirá o topo da cadeia alimentar da política em todo o estado, com a bastante provável eleição de Confúcio para o Senado, Daniel Pereira Governador, Nazif e Jesualdo Deputados Federais e Cleiton Roque e Chagas Neto Deputados Estaduais. Apenas a informação que obtive, de que Jesualdo Pires entrou em definitivo para a corrida à Câmara Federal, muda o cenário das disputas, considerando que Confúcio já tem dois pés no PSB através do seu secretário de agricultura, Evandro Padovani, e sua irmã Cláudia Moura, sem contar, é claro, com a inegável força política e de trabalho do próximo governador Daniel Pereira, que assume em março de 2018.
CONFÚCIO, O SÁBIO
O governador Confúcio Moura traçou estratégia irretocável, como um sábio, ao considerar o PSB a sua nova fonte de poder, e a leitura inquestionável do arrefecimento da força do PMDB não apenas em Rondônia, e as crescentes dificuldades que seus pares terão de enfrentar nas urnas e na justiça. Mais ainda, Confúcio tem a segurança absoluta do seu movimento no tabuleiro político graças ao seu vice, que já era grande e tornou-se um gigante na construção dessa estratégia. Aliás, fazer o sucessor é prova de sua inegável competência política. Daniel Pereira é a ponta de lança do projeto e sabe que conduzir esse desafio, primeiro até março, depois a partir de janeiro de 2019, será a consagração do objetivo meticulosamente construído para garantir não apenas a vitória, mas tornar o PSB a nova força política de Rondônia por pelo menos oito anos.
NAZIF, O BENEDITINO
Mauro Nazif, no seu silêncio beneditino, em recolhimento compulsório que impôs a si, tem participação ativa no projeto não apenas como comandante em chefe do partido, mas porque compreende os movimentos no tabuleiro como poucos. Sua carreira desde a base da piramide como vereador, depois deputado estadual, duas vezes deputado federal e prefeito de Porto Velho, levam-no ao patamar dentre os maiores líderes políticos de Rondônia mas, como todos, não sabe utilizar deste capital em seu marketing. Vai entrar pela porta da frente no Congresso ao completar 60 anos em 2019, indicando ainda longevidade para as severas lutas políticas que a nova legislatura deve enfrentar.
JESUALDO, O GESTOR
Agora, com a confirmação da entrada de Jesualdo Pires para a disputa de uma cadeira na Câmara, o partido entra com tudo para fazer dois deputados federais com alguma folga, ambos com um histórico robusto para serem eleitos. Claro, isso vai gerar impactos negativos sensíveis em outras candidaturas, como do deputado Marcos Rogério em Ji-Paraná, berço dos seus cerca de 70% de votos. Jesualdo entra no ranking com um histórico de qualidade política invejável, tanto como deputado estadual quanto como prefeito, com Ji-Paraná na liderança com o melhor índice de gestão dentre as prefeituras de Rondônia, pelo Conselho Federal de Administração. O impasse de Jesualdo, se fica na prefeitura, sai para o Senado ou para Federal, indica como o prefeito é importante ativo do partido, que avalia grande potencial para eleger dois federais, sem disputas internas e o domínio de territórios distintos.
ROQUE & CHAGAS
O deputado estadual Cleiton Roque, bem posicionado no ranking da reeleição, ganha reforço também sem disputa interna com a entrada do empresário Chagas Neto no PSB, sob as bençãos do governador Confúcio. A trajetória segura e consistente de Roque vai somar-se à força de Chagas Neto, que tem histórico invejável com sua enorme contribuição para a construção de Rondônia, além de carregar a estrela de deputado federal constituinte. Em inúmeras campanhas sempre foi peça chave graças ao seu trânsito, experiência e sabedoria, sendo um articulador ouvido com atenção. Chagas Neto oferecerá enorme alavanca para a ascensão do PSB em Rondônia neste momento estratégico, com sua penetração capilar em todo o estado graças à sua sólida história e posição como líder empresarial.
(*) José Armando Bueno é articulista e especialista em marketing político
P.S. Coluna publicada originalmente (veja aqui) no dia 17 de novembro de 2017