Carnaval de rua de Brasília está falido

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O Carnaval de Brasília está em crise. E os blocos tradicionais (Pacotão, Galinho de Brasília, Mamãe Taguá, Asé Dudu, O Menino da Ceilândia, Raparigueiros, Baratona e Baratinha) podem não desfilar. Isso devido ao valor liberado pelo GDF de R$ 750 mil, via Lei de Incentivo da Cultura, que vai ser direcionado primeiramente para pagar a estrutura do evento.

Sendo assim, o que seria primordial que são os desfiles e atrações artísticas carnavalescas, essas que são garantias de público, não estão recebendo, ainda, nenhum investimento do GDF. “Nesta semana, fazendo uma comparação com a Bahia, o governo local dessa cidade, articulou com a iniciativa privada um valor de mais de R$ 4 milhões, dinheiro esse que vai ser direcionado diretamente para os artistas, sem passar pelos cofres públicos. Além disso, o governo da Bahia ainda vai arcar com toda a estrutura e, ainda, reforçar a segurança, isso para todos os dias de festa. E, ainda, realiza chamamento público para contratação de centenas de artistas, grupos e projetos que desfilam sem cordas, tudo com recursos públicos. Porém, aqui em Brasília, o Carnaval está recebendo um tratamento inverso”, destacou o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais Jorge Cimas.

O presidente da Liga dos Blocos Tradicionais continuou dizendo que o Carnaval de Rua em Brasília tem a mesma proporção, em público, da festa carnavalesca que acontece na Bahia, desta forma, teria que ter a mesma visibilidade e investimento.  “Enquanto que nos outros Estados se garante os desfiles e contratações artísticas, aqui no DF fazemos o contrário. As estruturas estão sendo pagas pela Lic primeiro, não levando em consideração o público que é atraído pela diversidade artística e dos desfiles”, finalizou.