Câmara cria Comissão para avaliar causas da enchente do rio Madeira

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Deputado Marcos Rogério (PDT-RO)
Deputado Marcos Rogério (PDT-RO)
Deputado Marcos Rogério (PDT-RO)

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, anunciou nesta segunda-feira (24) que, atendendo à uma solicitação do deputado federal Marcos Rogério (PDT/RO), será criada uma Comissão Externa destinada a avaliar as causas da enchente do rio Madeira. A Comissão deverá ainda acompanhar as ações empreendidas pelo governo federal, pelo governo do estado de Rondônia e prefeituras das cidades da região amazônica atingidas.

A cheia do rio Madeira atinge principalmente o estado de Rondônia, onde hoje existem mais de 8 mil pessoas desabrigadas, de acordo com números divulgados pela Defesa Civil do estado. O nível do rio registrou um aumento recorde em apenas uma semana, atingindo, na manhã do dia 24 de fevereiro, a altura de 18,5 metros, o que torna a situação dos municípios atingidos ainda mais calamitosa, além de impedir a passagem de caminhões na BR-364, rodovia que liga Rondônia ao Acre.

Para Marcos Rogério, as catástrofes climáticas são eventos que afetam diretamente a sustentabilidade ambiental e são agravados pelos níveis de infraestrutura locais, evidenciadas nas precárias condições de vida em que se encontra ainda parcela considerável da população. Por isso, afirma o parlamentar, é justificável que o parlamento atue no acompanhamento das ações visando à atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas, bem como à prestação de assistência às famílias desabrigadas.

A Comissão será composta pelos parlamentares  Ângelo Agnolin (PDT/TO), Anselmo de Jesus (PT/RO), Antônia Lúcia (PSC/AC), Carlos Magno (PP/RO), Flaviano Melo (PMDB/AC), Gladson Cameli (PP/AC), Henrique Afonso (PV/AC), Márcio Bittar (PSDB/AC), Marcos Rogério (PDT/RO), Marinha Raupp (PMDB/RO), Padre Ton (PT/RO), Perpétua Almeida (PCdoB/AC), Sibá Machado (PT/AC) e Taumaturgo Lima (PT/AC).

Fonte: Marcos Rogério/Câmara dos Deputados