Atletas dos Jogos Escolares de Rondônia vêem profissionalização após competições em Porto Velho

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Alunos da Escola Angelina dos Anjos de Costa Marques com último ano no Joer pretendem jogar o JIR

 

Para muitos atletas de Rondônia, a porta de entrada no esporte é por meio do Jogos Escolares de Rondônia (Joer). A fase juvenil, que atende alunos atletas de 15 a 17 anos, teve inicio na sexta-feira (13), no Ginásio Claudio Coutinho, em Porto Velho (RO), com as modalidades coletivas que seguem até quinta-feira (19).

A modalidade de voleibol tem suas competições realizadas na quadra poliesportiva do Instituto Educacional Carmela Dutra, com jogos a partir das 8h e no período da tarde a partir das 14h. Os jogos do handebol são realizados no Ginásio Poliesportivo Eduardo Lima e Silva, mas conhecido com Dudu, com os mesmos horários para o vôlei. Na capital, também são realizadas competições de futebol de campo, futsal e basquetebol.

Atletas

Jackson Freitas Pereira tem 17 anos, conheceu o Joer na fase juvenil. Ele joga vôlei e começou essa atividade quando tinha 15 anos. “Eu nem gostava de jogar vôlei. Quando comecei a treinar, passei a assistir os jogos das seleções brasileiras e me interessei”, fala Jackson. Jackson ocupa a posição de central e leva o número 12 na camisa. Segundo, ele sua equipe é a mesma desde quando começou a jogar.

Seus treinos são segunda, quarta e sexta-feira. Para ele o maior incentivo vem do técnico e dos pais, que o ajudam e apóiam. De acordo com o central, o apoio dos seus pais vem devido eles estarem presente no meio esportivo.

Equipe de handebol de Colorado do Oeste vai se preparar para competições em 2018

O aluno atleta faz parte da equipe da Escola Estadual Angelina dos Anjos, da cidade de Costa Marques, sua equipe chegou até as quartas de finais, mas não passou para as finais. Para Jackson, a derrota não foi vista como algo ruim. “Aprendi que perdendo só motiva a gente a continuar. Vemos os nossos erros e com isso lá na frente vamos consertar. A partir de agora, quero me aperfeiçoar e jogar nos Jogos Intermunicipais de Rondônia (JIR)”, diz Jackson.

Para o atleta de Handebol, Matheus Amamm, que ainda tem uma oportunidade de conseguir o título estadual em 2018, a derrota deixa abalado, mas ele vê como incentivo para treinar e no ano que vem, poder bater os times que tiraram sua equipe das competições. “Alguns atletas vão sair do time nesse ano, então teremos mais uma responsabilidade para orientar os novos integrantes”, afirma Matheus.

Matheus é o goleiro do time de Handebol de Colorado do Oeste, possui títulos matogrossense, mas ainda não consegui levar um título estadual de Rondônia para a cidade. “O clima do ginásio era diferente do nosso habitual. Treinamos bastante. Agora é treinar para o ano que vem e quando passar essa faze escolar quero jogar profissionalmente”, fala Matheus.

Técnicos

Por trás dos atletas há os profissionais de educação física que dedicam tempo para treinar alunos das escolas. Esses professores acompanham os alunos em muitos casos desde a fase infantil. Para esses profissionais, além da vitória, é importante mostrar para os alunos a importância de competir.

Armindo Lopes, técnico do time de handebol do município de Colorado, fala que os atletas devem reconhecer que o adversário foi superior naquele jogo. “Eu falo para eles que em qualquer modalidade isso acontece, que nem tudo é feito de vitória, que alguém precisa perder para outro ganhar, nesse caso fomos nós”, diz Armindo.

De acordo com o técnico de voleibol de Costa Marques, Wanilson Mendes, que tinha seu time todo com último ano nos jogos, fala que hoje ver os alunos com coordenação motora, evolução no ataque e bom comportamento na escola é o melhor resultado. “Acredito que todos os professores fazem um trabalho de técnicas, táticas e aprendizagem educacional. Como professor, eu incentivo e busco treinos para que melhorem sempre”, fala o treinador Wanilson.

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Fonte
Texto: Maximus Vargas
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia