As mortes nos presídios de Rondônia e Roraima durante conflito de facções criminosas deixaram os órgãos de Segurança no Acre em alerta. De acordo com o assessoria da Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) “está em alerta sobre episódios envolvendo alterações em presídios do Brasil, principalmente nos estados vizinhos”.
Em Roraima, a confusão entre os detentos começou por volta das 15h, quando homens da ala 13 quebraram os cadeados e invadiram a ala 12. A briga entre os presos ocorreu durante o horário de visitas. Dez presos foram mortos e seis ficaram feridos.
Cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns por cinco horas. Eles foram libertados às 20h por policiais do Bope. A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo é a maior unidade prisional de Roraima e atualmente abriga mais de 1,4 mil presos. A capacidade da unidade é de 700 presos, segundo o secretário da Sejuc.
Já em Rondônia, há registro de que oito presos morreram asfixiados por fumaça na Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro em Porto Velho, durante a madrugada desta segunda-feira (17). A Polícia Civil confirmou as mortes e diz que a motivação foi uma briga entre facções rivais. Dois feridos foram encaminhados ao hospital.
No Acre, onde também há atuação de facções criminosas, conhecidas por liderarem ataques a órgãos públicos e ônibus, a Segurança confirmou que o trabalho de prevenção desses conflitos é constante.
“A segurança nas unidades prisionais do estado recebem reforço progressivo, segundo as diretrizes da Inteligência das forças de segurança, que acompanham o dia a dia nos presídios do Acre”, destaca a assessoria.
G1 ACRE