O Glifosato é classificado como provavelmente cancerígeno para humanos pela Organização Mundial da Saúde. Herbicida mais vendido no Brasil e no mundo é classificado como provavelmente cancerígeno para humanos pela Organização Mundial da Saúde.
O tema é destaque da coluna de Jean Remy Guimarães, que critica a falta de divulgação da notícia na imprensa nacional.
Campeão mundial de vendas, o Glifosato está presente em cerca de 750 produtos diferentes usados como herbicidas na agricultura, silvicultura, jardinagem doméstica e urbana.
O pulo do gato da estratégia comercial da Monsanto é o desenvolvimento de cultivares geneticamente modificados para resistir ao Roundup, enquanto as demais plantas definham sob o mesmo.
São os chamados OGMs ‘Roundup-ready’.
Previsivelmente, o consumo de Roundup aumenta com a ampliação da superfície plantada com transgênicos.
Também aumenta com a crescente resistência das ervas daninhas ao herbicida, mas isso é outra história.
No momento, a questão é que a IARC decidiu classificar o Glifosato como provavelmente cancerígeno (categoria 2A).
Fez o mesmo com outros pesticidas como Diazinon e Malathion, mas isso foi marola em comparação com o tsunami da inclusão do Glifosato.
Os estudos envolviam casos-controle de exposição ocupacional de agricultores e jardineiros na Suécia, Estados Unidos e Canadá e mostram aumento da taxa de câncer em indivíduos expostos.
Os estudos que convenceram os 17 membros da IARC a tomar a decisão tão corajosa não envolviam a população em geral, mas sim casos-controle de exposição ocupacional de agricultores e jardineiros na Suécia, Estados Unidos e Canadá.
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