AÇÕES DO GOVERNO SUSTENTAM FUNCIONAMENTO DO PORTO AFASTANDO DESABASTECIMENTO

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Uma verdadeira “operação de guerra” envolvendo direta e indiretamente mais de dois mil trabalhadores entre técnicos e operários vem sendo cumprida no porto de Rondônia onde são descarregados 400 caminhões de soja/dia, totalizando o embarque de 2 mil toneladas/hora.

As cargas de grãos vindas do Conesul do Estado e norte de Mato Grosso, que tem como logística a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), estão seguindo normalmente depois de um período de interrupção de dois dias. Cada balsa que transporta 2 mil toneladas formam um comboio de 20 embarcações, totalizando 40 mil toneladas que partem a cada 40 horas de trabalho do Porto com destino a Itacoatiara, no Amazonas, e de lá para a Europa e o resto do mundo.

Para o Diretor de Fiscalização e Operação do Porto, Edinaldo Gonçalves Cardoso (Caíco), o sistema de cargas e descargas está funcionando normalmente, sem o risco de faltar gás, combustíveis e gêneros de primeira necessidade.

O governador Confúcio Moura determinou ao secretário de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri) Evandro Padovani, para que reunisse as autoridades portuárias visando encontrar uma saída imediata para minimizar os prejuízos aos produtores rurais, o comércio e a sociedade de uma maneira geral.

PORTO2222O abastecimento não será prejudicado por que pequenas embarcações com até 300 toneladas estão partindo para Manaus e atendendo os distritos afetados pelas cheias. Mais de 70% das cargas que chegam ou partem de Porto Velho, inclusive o transporte de passageiros não sofreram solução de continuidade, depois das últimas medidas adotadas pelas autoridades portuárias com o apoio do Governo do Estado.

O secretário de Agricultura, Evandro Padovani, acompanhado pelo Diretor de Fiscalização e Operação, Edinaldo Gonçalves Cardoso, visitou as obras no Porto e viu de perto o que vem sendo realizado para que de fato o sistema de transportes de grãos não sofra solução de continuidade.

O Estado investiu R$ 8 milhões na infraestrutura portuária e neste período de crise provocado pela inclemência da natureza, o movimento aumentou cinco vezes. O Porto na capital de Rondônia é o único na região Amazônica que não foi alagado.

Texto e fotos: José Luiz Alves

Assessoria Seagri