Acervo do Museu da Memória Rondoniense proporciona viagem pela história regional

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Com urnas funerárias, crânios humanos, artefatos arqueológicos, megafauna (animais com mais de uma tonelada) do rio Madeira e materiais arqueológico de várias regiões do estado, o Museu da Memória Rondoniense está aberto em Porto Velho de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e aos sábados, das 9h às 15h. Na semana de museus, que começou na segunda-feira (15), o único museu estadual expõe Etnografia e Memórias Indígenas até o dia 7 de junho. São fotografias que mostram hábitos e vivências de indígenas das cerca de 60 etnias de Rondônia. A exposição conta com a parceria do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) com a pesquisa da professora Lediane Fani Feizke.

Palácio Presidente Vargas foi transformado em Palácio da Memória Rondoniense.

Palácio Presidente Vargas foi transformado em Museu da Memória Rondoniense

O acervo do museu também é composto por jornais que registraram a história desde o século XX. Consultas podem ser feitas por qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer mais a história de Rondônia.

“São acervos de jornais que vão desde o Porto Velho Times até os jornais impressos que estão em atividades hoje”, disse Ednair Rodrigues, diretora do museu, que é ligado à Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel).

Segundo o titular da Sejucel, Rodnei Paes, nesses espaços a pessoa se descobre e aprende o conhecimento local além de se aprofundar na identidade regional.

O museu fica situado na rua Dom Pedro II, no antigo palácio do governo, no centro da capital.

Os registros do museu apontam mais de cinco mil visitantes, desde sua implantação, com a realização de cerca de 20 eventos, como exposições e sarau de livros com obras regionais.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), existem cerca de 14 museus no estado, distribuídos pelas cidades de Alvorada do Oeste, Ariquemes, Buritis, Cacoal, Costa Marques (Forte Príncipe da Beira), Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Parecis, Porto Velho, Presidente Médici e Vilhena.

HISTÓRIA

O antigo palácio teve sua obra iniciada em 13 de setembro de 1948 e somente seis anos depois foi finalizada. Sessenta anos depois de sua implantação, o palácio foi adaptado para abrigar o Museu da Memória Rondoniense, com Centro de Documentação, salão de exposição, sala de pesquisa com computadores, acervo de artes plásticas, reserva técnica e exposição permanente da artista plástica Rita Queiroz.

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Fonte
Texto: Maximus Vargas
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia