PORTO VELHO-Estamos na reta final do primeiro turno das eleições de 2016. Hoje, 23, estamos a nove dias das eleições de 2 de outubro e os candidatos terão apenas uma semana para pedir votos em troca de propostas para a população. Poucos candidatos a prefeito de Porto Velho apresentaram propostas para o meio ambiente, já que a Capital sofre com constantes queimadas e é uma das mais quentes do Brasil. A questão das usinas é um tabu entre os candidatos. Os atingidos pelas barragens da Usina de Jirau não receberam nenhuma proposta dos candidatos. O desmatamento desordenado não foi motivo de discussão nas faculdades e TVs que realizaram debates. Até parece qe Porto Velho é a capital da Dinamarca. Os candidatos Williames Pimentel (PMDB) e Léo Moraes (PTB) deram uma pincelada en passant no tema ecologia. Precisavam ser mais enfáticos.
O turismo local também mereceu pouco destaque nas propostas, de modo geral. As promessas foram genéricas e batendo sempre nos mesmos pontos como asfalto, saneamento básico, educação e saúde. Tudo genérico. A questão dos transportes coletivos se ateve a críticas à atual situação, mas poucos apresentaram soluções para uma mobilidade mais eficiente como o VLT, BRT e outros modais de transportes mais modernos. Por falta de projetos, o prefeito Mauro Nazif (PSB) devolveu cerca de R$ 90 milhões destinados à mobilidade urbana. Roberto Sobrinho (PT) se eleito, prometeu resgatar estes recursos. A conferir. O transporte fluvial via rio Madeira também obteve pouco ou nenhum interesse dos candidatos. As pesquisas também não foram contempladas nas plataformas dos candidatos. A melhoria das condições de vida da população passa pelo uso de energias renováveis como a eólica e o melhor uso e reuso da água. Nada disso fez parte das pautas dos candidatos. Porto Velho precisa se modernizar. Ainda está no século 20.